O Mestre Leo Peracchi e a Jazz Sinfônica:
Canções de Tom e Vinícius

Mestre Leo Peracchi e Jazz Sinfônica: Canções de Tom e Vinícius

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Por que Mestre? A resposta está nos arranjos de Tom Jobim. Tom era muito reservado no que dizia respeito aos seus estudos musicais. Isso sempre foi um mistério na sua biografia. Chega a ser lacônico, só mudava quando pronunciava o nome de Leo Peracchi: “Aí eu chamava meu professor Leo Peracchi”, disse Tom em seu último especial para a TV Cultura. “O Leo sabe tudo”, disse ele ao maestro Luiz Roberto Oliveira.

Dori Caymmi, Théo de Barros, Luiz Roberto Oliveira, são unânimes ao afirmar ser Leo Peracchi o grande modernizador da orquestração popular brasileira, ao lado de Radamés Gnatalli. Isso se deu quando o maestro Leo fez arranjos para um disco de 1959, com canções de Tom e Vinícius, inéditas e algumas praticamente inéditas, com a cantora Lenita Bruno, sua esposa na época. Todas essas músicas são clássicos hoje.

Especialistas, como os já citados e outros, como Mauro Dias (O Estado de São Paulo) e João Máximo (O Globo), acreditam ser este trabalho o marco que começa a influenciar os novos arranjadores da nossa música, nessa época, opinião que fica completamente evidenciada nos três primeiros discos de João Gilberto, com arranjos de Tom Jobim. 

Através de João e Tom, essa maneira de escrever música passa a influenciar arranjadores estrangeiros como Klaus Ogerman, que foi quem assumiu os arranjos dos futuros trabalhos de Jobim e o antológico disco “Amoroso” de João Gilberto. Tese esta defendida por vários mestres.

Por uma felicidade e destino, os originais desses arranjos (treze) para orquestra foram recuperados, utilizando-se da tecnologia moderna e várias cantoras de São Paulo fazendo o papel da Lenita Bruno, já que Leo Peracchi era paulista. São elas: Vânia Bastos, Mônica Salmaso, Ná Ozzetti, Tetê Espíndola, Céline Imbert, Jane Duboc e Myriam Peracchi, filha de Leo Peracchi. Os arranjos são executados pela Orquestra Jazz Sinfônica. 

O mais importante é fazer jus à maneira desse gênio da batuta e ressaltar a importância de Leo Peracchi na história da música brasileira.

Eduardo Gudin
Agosto 2001

 

Escute Trechos em RealPlayer :

01 Por toda a minha vida (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) com Céline Imbert
02 Serenata do adeus (Vinícius de Moraes) com Céline Imbert
03 As praias desertas (Tom Jobim) com Mônica Salmaso
04 Soneto da separação (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) com Mônica Salmaso
05 Valsa de Orfeu [Valsa de Eurídice] (Vinícius de Moraes) com Tetê Espíndola
06 Cai a tarde (Tom Jobim) com Tetê Espíndola
07 Modinha (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) com Ná Ozzetti
08 Estrada branca (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) com Ná Ozzetti
09 Canta, canta mais (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) com Vânia Bastos
10 Eu não existo sem você (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) com Vânia Bastos
11 Canção do amor demais (Tom Jobim) com Jane Duboc
12 Sem você (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) com Jane Duboc
13 Eu sei que vou te amar (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) com Myriam Peracchi
14 Eu sei que vou te amar (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) com Céline Imbert, Mônica Salmaso, Tetê Espíndola, Ná Ozzetti, Vânia Bastos, Jane Duboc e Myriam Peracchi

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